quinta-feira, 26 de outubro de 2017

Primeiras fotos

Vamos lá. Tenho poucas informações até agora. O David é bastante ocupado e só dá notícias de vez em quando. Essas são as primeiras fotos que ele me mandou.

Carcaça da lanterna traseira direita. A lingueta onde fica o ponto de fixação do parafuso da lente quebrou. Uma nova lingueta vai ser produzida e assim vamos manter a originalidade da peça.

Já sabia que iam aparecer alguns podres escondidos debaixo de peças e acabamentos. Esse aí apareceu debaixo da lanterna traseira esquerda. Vai ser cortado e recuperado com a solda de uma plaqueta de metal, para não ter que substituir o paralamas todo.

Alguns pontos mais críticos vão sendo tratados.

Tinha massa à beça aqui e em outros pontos e todos estão sendo tratados adequadamente.

O amassado já foi endireitado e a peça vai ficando pronta para receber a nova pintura.

Muito podre e muita massa escondidos.
Esses problemas já eram esperados e não surpreendem. O carro tem 39 anos e nunca passou por uma grande reforma. Assim, segue o jogo!

quinta-feira, 21 de setembro de 2017

Começou!

Semana passada levei o Borges para Pirapozinho. Numa tranquila viagem, que fiz em pouco mais de 14 horas, Borges fez média pouco melhor que 13 km/l. Bem verdade que não forcei, rodei a cerca de 90-95 km/h, passando dos 100 km/h em algumas ultrapassagens ou descidas. Não peguei trânsito complicado, assim foi fácil lidar com as subidonas. As 14 horas poderiam ter sido um pouco menos, mas em Rio Preto parei para trocar uma lâmpada de farol queimada e o diafragma da bomba de combustível resolveu colar. Como o dia estava muito quente, acabei perdendo uns 30/40 minutos. No fim, pus gasolina direto no carburador e ele voltou à vida. O primeiro abastecimento aconteceu em Itumbiara/GO, a 440 quilômetros de Brasília e resultou num consumo de 12,94 km/l. O segundo abastecimento foi em Santópolis do Aguapeí/SP, 477 quilômetros depois e resultou num consumo de 14,11 km/l. Assim, média de 13,52 km/l.
Em Pirapozinho, procurei o CIRETRAN local para finalmente proceder ao registro do número do motor, o que foi feito em três dias e agora poderei transferir o domicílio do Borges para Brasília.
Depois de um passeio no domingo em estradas de terra nas quais costumávamos andar de moto em outros tempos, Borges foi levado para a oficina do meu tio Gilberto.
O motor foi retirado e o carro levado para a oficina do David, martelinho de ouro, que já trabalhou em outros Fuscas na cidade. O orçamento, de R$ 5.000,00 para mão-de-obra e materiais (peças excluídas), me pareceu mais justo que os 4 mil pedidos em Brasília, uma vez que o David foi bem mais meticuloso em explicar o que faria e me pareceu bem mais seguro de si.
Já havia comprado algumas borrachas e no próximo mês farei a aquisição dos estribos com friso cromado, dos frisos das janelas das portas com a pestana e presilhas de frisos da carroceria. O David vai providenciar para-choques de ótima qualidade e a preço imbatível. O preço inclui ainda a repintura das rodas. Feito isso, Borges voltará para Brasília e aqui providenciarei a reforma do interior, com a troca de borrachas do piso, forração superior e reforma dos assentos. Pequenos detalhes como botões e saídas de ar ficarão para a fase final, assim como as lentes das lanternas.
Fui, mas voltarei.
Assim que começar a receber fotos, postarei em atualizações.

segunda-feira, 14 de agosto de 2017

Make over

Borges vai passar por cirurgia plástica. Abandonei aquela ideia de "rat". O bichinho está comigo há 20 anos e decidi que vou reformá-lo.
Decidi levá-lo para Pirapozinho, onde vou aproveitar para tentar fazer a inclusão do número do motor nos cadastros do DETRAN. Espero que pessoalmente a coisa se resolva. Um funileiro da cidade me passou um orçamento aproximado, baseado em fotos e no relato do meu pai, de 3-4 mil Reais. Antes de bater o martelo, vou fazer algumas consultas aqui em Brasília para saber se vai valer a pena. De qualquer modo, Borges fará uma viagem para lá, em setembro. Somente lá decidirei se ele fica para o serviço ou se volta para Brasília para ser pintado aqui.
Já comecei a comprar componentes que serão substituídos, como borrachas:
Aí dentro tem jogo das borrachas das portas, borrachas do capô e da tampa do motor, pestanas, jogo de frisos, jogo de galão (aquelas borrachas que ficam entre os paralamas e a carroceria). Para o próximo mês ficaram novos pára-choques, estribos, carcaça da lanterna direita, borrachas dos vidros - que só serão adquiridas depois de examinadas, entre outras coisas menores. Lentes de piscas e lanternas só depois que o carro estiver pronto e em casa.
Vejamos algumas fotos do Borges:






Como dá para ver pelas fotos, tem vários pontos de ferrugem, que precisam ser tratados. A batida no paralama dianteiro esquerdo foi causado por este escriba, na garagem do prédio. O carro não tem problemas estruturais graves, não range, nem bate lata, tudo bastante sólido, mas tem uma coleção de pequenos problemas. Pneus são novos, freios em boa ordem, vou apenas checar óleo e o aperto da barra da direção (a caixa está em bom estado). Sistema elétrico também funcionando sem problemas. O interior vai ser feito aqui em Brasília, depois de terminada a parte mecânica e de funilaria. Borges vai se aprontar para os próximos 20 anos.

Atualização em 31/08/2017: levei o Borges ontem no seu Zé, lá do Guará, o conhecido Zé do Fusca. O diagnóstico dele se confirmou. A caixa de direção está OK, mas trocamos as borrachas do acoplamento. São duas borrachinhas (R$ 10,00/jogo) e a mão de obra foi R$ 80,00. Um ajuste aqui e um aperto ali e a direção ficou ótima.

segunda-feira, 17 de julho de 2017

Freios, para que os quero?

Sábado foi dia de levar o Borges para uma troca do fluido de freio. Dei-me conta de que a última vez que mexi nos freios foi há quatro anos quando foram instalados os freios a disco na dianteira. Saí cedo de casa e, ainda às 9 da manhã, fui atendido.
Exame inicial deu conta de que estava tudo bem e seria apenas o caso de troca do fluido mesmo.
Só que não.
Ao tentar sangrar o canto direito traseiro...cadê o bico de sangramento? Merda.
Por 128 dinheiros Borges recebeu um par novo, da Bosch. Pastilhas e lonas em ótimo estado. Demorou, mas o serviço foi concluído.
Quando instalei os dois pneus novos, pedi à Curinga dos Pneus que fizesse o alinhamento. Na ocasião, o técnico (??) disse que não estava dando alinhamento perfeito porque a suspensão estava com algum desalinhamento. O volante ficou tortíssimo. Na Polytotal pedi que o alinhamento fosse refeito. Estava bom, bastando apenas acertar o volante. Mas aí...nova condenação, desta vez da caixa de direção. O técnico virou o volante todo para um lado até o fim e forçou um pouco e aí...tec, como se pulasse um dente. Uma nova da TRW custa, no mínimo, 440 dinheiros. No Mercado Livre há muitas em oferta, por até 150 dinheiros, recondicionadas. Não sei se arrisco.
Enquanto preparava para o alinhamento, a descoberta de um parafuso encravado no pneu dianteiro direito adicionou mais um serviço à conta, que resultou no final em 450 temers. Mais os 440 da direção que terei que comprar, e mais o adicional para a troca...Ainda nem comecei a comprar as peças para a pintura (para-choques, estribos, borrachas) e nem tenho o orçamento para ela.
Aproveitei que o carro estava no elevador e fotografei o danado do vazamento no motor:
Acho que realmente vai ter que tirar o motor do lugar.
Bem, eu já sabia que por o Borges em ordem daria trabalho e geraria custo. Teria que passar por isso em algum momento. A hora é agora e decidi que vou zerar o bichinho, nada de "ratmobile", tudo shiny, spanking new. To be continued.

terça-feira, 11 de julho de 2017

Não deu

Infelizmente, tenho que reportar que não foi possível a instalação das manoplas aquecidas na Dory. A razão é bem simples e a culpa é minha. Não atentei para o diâmetro da manopla. Comprei de empresa parceira da Amazon e não havia opções de diâmetros diferentes para compra. Deduzi que o equipamento era universal. Não era. Aceleradores eletrônicos (ride-by-wire) vem com uma submanopla que não pode em hipótese alguma ser modificada.
Quando da primeira tentativa, o Toninho achou melhor que eu consultasse o pessoal da Webbikeworld.com sobre a instalação do equipamento em motos com acelerador eletrônico. Naquela ocasião eu não tinha entendido qual era o problema. O pessoal da Webbikeworld respondeu rapidamente, após consulta ao pessoal da Koso, que não teria problemas na instalação, desde que o diâmetro fosse o correto. Não atentei para essa parte da informação porque achei que a dúvida do mecânico fosse em relação ao funcionamento do aquecedor sobre o sensor do acelerador. A Koso respondeu que não teria problema.
Ao tentar instalar pela segunda vez, o Toninho chegou a consultar a própria Triumph, que disse que a submanopla não deve em hipótese alguma ser modificada. Chegamos à conclusão que o jogo que eu adquiri serve para motos sem acelerador eletrônico. Dessa forma, o equipamento será posto à venda em breve e terei que me conformar com o equipamento original, que nem de longe é tão bacana quanto o produto da Koso. Vejam, padawans, são detalhes muito importantes na hora da compra de qualquer equipamento.
Outro equipamento que adquiri mas ainda não tinha mencionado aqui: afastadores de alforge da SCAM. Baratos e bem acabados, optei por estes até decidir pela compra de malas de alumínio, o que deve acontecer somente quando planejar alguma viagem mais longa. 
Na primeira tentativa descobri que a peça da direita estava desalinhada. Não sei se falha de fabricação ou de transporte. Tentei contato várias vezes com a SCAM - o formulário de contato do site não funciona e o email divulgado na página aparentemente também não. Acabei por contatar a empresa através da página no Facebook. Funcionou. Só que a fábrica deu uma sugestão que eu não esperava: disse para instalar a peça e, com uma parte alinhada, "forçar" a outra para que chegasse ao alinhamento. Isso me pareceu muito esquisito. Eles até disseram que em hipótese alguma eu deveria aquecer a peça. Fiz o que me indicaram e logo desisti pois percebi que eu estava danificando a junção que estava presa à moto. A solução foi uma prensa hidráulica e tudo deu certo.
A peça, como já disse, é bem feita e bem acabada. Só não é lá muito bem desenhada. Por ser apenas um afastador de alforges, o metal poderia ser de espessura menor. Para manter o alinhamento, a peça da esquerda fica bem larga:



Bem estranho. Não me decidi ainda se vou manter a peça instalada. Como a retirada dos parafusos traseiros é bem chatinha, não estou inclinado a mexer, por enquanto.

quarta-feira, 24 de maio de 2017

Novos acessórios

De volta de merecidas férias e com um monte de coisas mais importantes para fazer do que atualizar o blog, eis-me atualizando o blog.
Tenho notado um certo aumento no número de visitantes por aqui e aproveito para agradecer os comentários.
Permitam-me apresentar duas novas aquisições. A primeira é para a Dory, exclusivamente. Manoplas aquecidas. Yes. A concessionária pediu extorsivos R$ 1.300,00 para instalar o acessório. Zumbizando pela internet, descobri as manoplas aquecidas da Koso, modelo Apolo. Uma vez mais, a fonte de informação foi a página da Webbikeworld. Os caras testam de tudo e testam com rigor. Nesta viagem, além das manoplas, cujo teste (em inglês), quem quiser pode ler aqui.

Como espero dê para ver, na foto acima, a fiação já vem pronta para instalação e, segundo o pessoal da WBW, muito fácil de instalar. Os fios vem encapados com material similar ao utilizado pelas fábricas, o que dá um acabamento muito bom. A unidade de controle é pequena e pode ser instalada debaixo do tanque ou do banco, sem maiores complicações. O pulo do gato da Koso é o botão de acionamento e o LED que indica o nível de aquecimento, ambos colocados na própria manopla esquerda, como se vê na foto acima. Há cinco níveis e ainda memória. Para ativá-la, basta que o piloto pressione o botão por mais de 3 segundos antes de desligar. Ao religar o aquecimento será retomado no nível em que estava. Ainda não tenho certeza se vai dar certo na Dory, pois a manopla parece ser mais grossa. Acabei não conferindo medidas antes de comprar. Custou USD 120,00, uma barganha, convenhamos. A WBW avaliou muito bem essas manoplas. No entanto, não pretendo instalá-las tão logo.
Outro acessório que adquiri foi esta belezura de compressor compacto. Igualmente avaliado pela WBW (leia aqui), o Air Shot da Dynaplug é muito compacto.
Esse estojinho contém:
o compressor
a mangueira
um calibrador

O compressor possui um bico para verificação da calibragem, sem precisar tirar a mangueira
e quatro diferentes tipos de cabo
SAE/SAE

Clips de bateria/SAE

Anéis de terminal/SAE

Plugue padrão BMW
O plugue BMW vem com um adaptador para uso em tomadas comuns, como as de carros, maiores.
O compressor tem capacidade de pressão máxima de 100PSI/6.84BAR. A corrente máxima é de 4.5AMP o que o torna utilizável inclusive em motos pequenas. No teste realizado pela WBW, um pneu traseiro de BMB GS1100 foi inflado em pouco mais de 4 minutos, sem necessidade de ligar a moto. Não houve queda significativa na carga da bateria.Tem certificação ISO 9001, CE e RoHS.
O kit é bastante compacto e cabe sob o banco da maioria das motos. 
Antes da viagem eu adquiri um afastador de alforges da marca Scam. Pretendo comprar as malas de alumínio somente quando uma viagem longa estiver planejada, portanto em passeios mais curtos, os bons Givi darão conta do recado.
Até a próxima.

quarta-feira, 19 de abril de 2017

Carro x moto: percepção

Eu matuto sobre esse tema há algum tempo. A cada notícia demonizando motos e seus condutores, a cada cara feia que recebo no trânsito, fico pensando de onde vem essa indisposição.
Cena: semáforo fechado. Motos e carros se embolam lá na frente. Luz verde. A moto sai (bem) na frente. Corta para dentro do carro e o motorista comenta com mau humor: "lá vai o motoqueiro maluco, esses caras só andam no pau".
Essa cena ilustra bem o que vou abordar: a percepção dos motoristas sobre o que é andar de moto. Veja, tenho moto e carro e utilizo bem mais a moto. Só de pensar em enfrentar trânsito de carro, busca por vaga para estacionar, demora para ir de A a B, me dá coceira.
Mas falando da percepção, nessa guerra entre motoristas e motociclistas não há mocinhos ou bandidos. Há bons e maus conduzindo ambos os tipos de veículo. Mas eu entendo, porque sou os dois. Mas, quem apenas se move de carro, tem outra ideia. Quando uma moto sai no semáforo, ainda que o motociclista não faça força e acelere gradativamente, ela vai arrancar mais rápido que qualquer carro. O carro, para acompanhar, deve acelerar mais do que o normal. E aí é onde a percepção do motorista entorna o caldo do mal-entendido. Para ele, a moto saiu com tudo, como sempre acontece com "esses motoqueiros". Só que, na verdade, a moto está apenas usufruindo da característica técnica de ser mais ágil, ter melhor relação peso/potência. Veja: meu carro tem motor 1.8 de 140 cv e pesa cerca de 1700 kg. A moto, de 800 cc, ou 0.8, desenvolve 95 cv e pesa pouco mais de 200 kg, em ordem de marcha. Vejamos: no carro, cada cavalo tem de carregar 12 kg. Na moto, esse valor cai para 2 kg. Então, obviamente, a moto vai ter muito mais facilidade para arrancar que o carro.
Quando estou nas ruas, de moto, me preocupo constantemente em como sou percebido no trânsito, como os outros motociclistas e motoristas me veem. Por isso nunca me aproximo de um carro em velocidade muito mais elevada que a dele, pois preciso dar a ele tempo de me ver nos retrovisores e perceber que estou me aproximando com cautela. Utilizo os piscas com antecedência e estou ciente da posição mais baixa deles. Se uso o corredor, faço-o de maneira cautelosa, como deve ser, pois a pior estratégia de marketing para nós motociclistas é o susto que alguns "companheiros" dão nos motoristas. Entenda que, com o trânsito parado, muitos motoristas deixam de prestar atenção aos retrovisores e acabam se assustando com nossa "súbita aparição". Não estou fazendo acusações nem isentando ninguém de responsabilidade, mas o convívio pacífico no trânsito tem que acontecer de alguma forma e alguém tem que ceder, não adianta ficarmos nessa picuinha eterna e na política do "se me fechar eu fecho também". Tem muito motorista por aí que, na hora da raiva, esquece que está cercado por carroceria e que o motociclista é mais vulnerável e acaba causando um acidente grave.
Não interessa se tem razão ou não, assim como não interessa se você foi fechado por alguém falando ao celular, arrancar o retrovisor dele (a) só vai causar prejuízo financeiro. Melhor fazer um exame mental rápido e concluir que não vale a pena. Se num corredor você perceber que um motorista abriu um tiquinho de espaço, não seja babaca, dê um aceno de mão ou de cabeça, agradeça. Se ele abriu porque é gentil ou porque tem medo de perder o retrovisor não é o cerne da questão. Ele abriu, pronto. Agradeça e siga seu caminho. Acredito que, com o tempo e atitudes positivas, todos lucramos. Alguém tem que começar a ser gentil no trânsito, porque não nós, que somos os mais afetados? Abraços e sigam com segurança, pois melhor do que chegar rápido, é chegar.

segunda-feira, 17 de abril de 2017

Dory: novos acessórios

Seis meses comigo, alguns passeios em estrada, mas nenhuma viagem mais longa prevista. A almejada viagem à Serra do Caparaó e ao Pico da Bandeira talvez fique para outra vez, pois o Borges vai, provavelmente ganhar uma pintura visando uma eventual venda. Falarei mais sobre isso em outro post.
Desde a última postagem a Dory ganhou alguns acessórios: alongadores de paralamas dianteiro e traseiro e extensor (defletor) do parabrisa e a flange para bolsa de tanque da Givi. Os primeiros são da britânica Pyramid, adquiridos da Formoto. Ao recebê-los, vi que o dianteiro necessitaria a perfuração da peça original e isso não rola numa peça que custa uma grana preta na concessionária.
O traseiro, pouco eficiente, é encaixado no suporte de placa e não deu trabalho.
O dianteiro...Estudei um pouco a peça, analisei o encaixe dela e resolvi tentar o seguinte: como a superfície do alongador que fica escondida sob o paralama é grande (quase metade da peça), decidi uar algum tipo de cola. Escolhi o epóxi líquido da Loctite. Ele vem em uma bisnaga dupla e um bico que faz a mistura dos dois componentes. Espalhei boa quantidade na peça, posicionei-a e segurei com firmeza por 5 minutos, conforme instruções do fabricante. Depois, deixei a peça descansar por 24 horas antes de recolocá-la na moto. Já tem quase um mês e ainda está firme no lugar. No próximo fim-de-semana vamos a Goiás-GO, cidade histórica e por lá encontraremos ruas de paralelepípedo e estradinhas de terra para chegar às cachoeiras. Se aguentar, aguentou. Aproveitei e dei um toque no vendedor sobre o anúncio, pois poderia levar a compras equivocadas e reclamações. No site da própria Pyramid consta uma atualização do produto, que agora é vendido com fitas dupla-face 3M de alta resistência, para evitar a perfuração da peça original.
Por fim, o defletor da Skydder, velho conhecido de muita gente e que era algo que eu já planejava adquirir. A instalação dá um pouco de medo, pois a peça não tem a curvatura da bolha original e esta tem uma borda grossa. Requer um pouco de jeito e insistência para fazer chegar no lugar. Ela se prende por dois parafusos que pressionam uma plaquinha de metal contra uma borracha e esta protege o acrílico da bolha. O ajuste da inclinação deve ser feito por um parafuso lateral, o que exige a retirada da peça acrílica. Com isso, a bolha fica um pouco mais pesada e balança mais, mas pode-se sentir o efeito imediatamente. Na cidade ando com a viseira principal aberta e a solar fechada e recebo pouco vento nos olhos. Ainda não fiz teste de estrada para sentir a turbulência em altas velocidades. Postarei uma atualização aqui em breve.
Finalmente a flange para a bolsa de tanque Tanklock, da Givi. Usei esse sistema primeiro na Branca e adorei pela praticidade, pois não tem tiras, nem imãs. A bolsa encaixa nessa flange e uma alça de segurança é passada pelo guidão. Fica firme e não soltou nem nas estradinhas de terra que encaramos no sul, na viagem de 2014. Na minha opinião, o melhor sistema de bolsas de tanque por aí. A instalação requer a troca de três parafusos, somente.