terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Mordi a língua

Mas fiquei feliz por tê-la mordido. Refiro-me à SP-425 (e não 427) Assis Chateaubriand. O tal trechinho nojento está em obras. O asfalto já foi recuperado, faixas adicionais estão sendo feitas, obras nas encostas e pontes a meio caminho. O curioso foi que quilômetros antes do tal trecho, disse à minha adorada melhor metade que "torcia para que os anjos tivessem descido e consertado a pista". Sem muita convicção. E não é que desceram mesmo? O trecho ruim da viagem ficou a cargo dos vinte quilômetros que separam Presidente Prudente de Pirapozinho. O que já é perigoso está ainda mais perigoso. Mas, aparentemente, ano que vem, ano eleitoral, o trecho será reformado. Daí teremos praticamente só estrada boa entre Brasília e a megalópole de Parispozinho. Excellent.
A viagem com carreta foi tranquila, sem sobressaltos. A carreta, por ser larga e pesada, é muito estável. Pagamos o preço no consumo, no entanto, que ficou em torno de 8 km/l com etanol. Muito. Normalmente gastamos menos de dois tanques para cobrir os mil quilômetros. Gastamos quase três em cada perna. O Polo e seu 1.6 sofreram nas subidas. Reduções de marcha foram constantes, mas nunca preocupantes. O bichinho é valente. A solução é uma carreta mais leve. Ou um carro mais potente. Mas em nenhum momento senti que faltou motor ou que tenhamos enfrentado situação de risco. O ar-condicionado foi ligado praticamente a viagem toda. Não vemos a hora de ter as BRs 060 e 153 pedagiadas. Vai ser ótimo.

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Polo

Nunca mencionei nosso bravo, belo e nunca-deu-defeito Polo sedan [bate na madeira]. Nem gosto de falar muito, pois pode zicar.
Este ano resolvi levar a moto na nossa viagem de fim de ano para o interior de São Paulo. Sempre que vamos para lá alguém acaba ficando a pé. Negociar as ladeiras da cidade com um calor quase insuportável de mais de 38C não é tarefa das mais agradáveis.
Numa conversa rápida com um amigo, o Bão (valeu mesmo, brother), descobri que ele possui uma carretinha e que a emprestaria. A condição era eu dar uma ajeitada na dita cuja. No problemo. Rápida revisão elétrica, um pneu novo, uma limpeza superficial e voi là. Antes disso precisei instalar o engate no Polo.
Tarefa executada em menos de duas horas ao custo de R$ 150,00. Confesso que achava que custaria muito mais que isso.
Nunca reboquei carreta na vida, então vai ser uma viagem...interessante. Para minimizar o problema escolhemos ir por Goiânia, via BRs 060 e 153, culminando com a (ainda não duplicada e com asfalto duvidoso em alguns pontos) SP-427 Assis Chateaubriand. Honestamente, Chatô deve estar puto onde quer que ele esteja por darem seu nome a uma rodovia que não recebe investimentos há anos, e é um dos elos de ligação do Norte/Centro-Oeste do país com o Sul/Sudeste. A rodovia atravessa áreas de alta produção alcooleira e agrícola, mas trechos como o que começa perto de Osvaldo Cruz não recebem obras de recapeamento há décadas.
Para prender a Branca à carreta adquiri três pares de esticadores, sendo dois com catraca, da marca Scud. Meu grande amigo Cesinha, do Blues MC, me deu uma força na colocação da moto e dos esticadores. Em Pirapozinho, terei que fazê-lo sozinho ou com a ajuda do meu pai.
E aqui, tudo pronto. Agora é pé na estrada. Inté, pangarezada.