terça-feira, 11 de agosto de 2015

Barbeiragem e covardia

Ontem o dia foi desagradável. Ao retornar para minha moto ao fim do expediente, reparei que ela estava estacionada meio torta. De cara achei que algum motofretista tinha mexido nela para poder parar a sua moto. Qual não foi minha surpresa ao descobrir que alguém tinha batido nela e se mandado. Pior que isso, eu a tinha estacionado junto à guarita de entrada do estacionamento do Palácio do Itamaraty, supondo que ali estaria segura. Para minha surpresa, o vigia disse nada ter visto.
O sujeito bateu na moto pela esquerda, quebrando o paralama,
a moto inclinou-se e acabou apoiada no baú contra a guarita, o que amorteceu a queda, evitando maiores prejuízos. No entanto, o suporte do baú entortou e o próprio baú ficou todo arranhado pelo contato com a guarita.



 Minha moto estava estacionada mais ou menos onde se vê essa CG aí acima. Na guarita (acima e abaixo), dá para ver as marcas que o baú deixou.
Parece mesmo muito estranho que o vigia não tenha visto nada. Nem ouvido. Provavelmente foi movido pelo receio de ser chamado como testemunha. Ou conhece quem bateu na moto.
Mais do que o prejuízo financeiro fica a frustração, a raiva, um sentimento de invasão. Se o sujeito tivesse deixado um telefone, talvez eu nem cobrasse dele os R$ 965,00 que vai custar para substituir o paralama.  Como a franquia do seguro é quase o dobro disso, vou ter que arcar com o prejuízo e sem saber ainda como vou desentortar o suporte do baú.