sexta-feira, 23 de outubro de 2020

Vem troca por aí

Entra e quase sai outubro. Borges segue firme. A última passada pela oficina resolveu o problema da rumorosidade e com alguma dificuldade consegui prender satisfatoriamente os paineis das portas. Depois da conta da oficina, ficou difícil planejar serviços de monta este ano, sobretudo porque, com a chegada das chuvas, o Borges vai ser mais solicitado. Entre os serviços que eu planejava fazer este ano estava a reforma do interior. Devo fazer pequenas coisas, como aplicar alguma forração no console de plástico mega-vagabundo (mas bastante prático), com uma nova coifa para a alavanca de câmbio. O mesmo revestimento deverá aparecer na nova caixa do porta-luvas, também de plástico.

Precisei retornar o Borges à SuperExpress pois o vazamento de óleo persistia. O retentor do volante foi trocado novamente e o serviço foi executado em garantia. Aparentemente não vaza mais, o que confirmarei após o uso por mais alguns dias. Em breve farei o alinhamento das portas e o reparo do miolo de uma das maçanetas, pois já estou com o saco na lua de ter que abrir a porta do passageiro para entrar no carro.

Nesse meio tempo, a venda da Dory deu para trás. Ocorre que não há motos novas para pronta entrega e o camarada que me venderia a XRt resolveu esperar um pouco. A lista de espera na concessionária já está para março de 2021. Até lá estudarei a possibilidade de adquirir uma 900 0km. 


#fusca #fusca1300L #VWaar #VWaircooled #volkswagendobrasil #triumphtiger #Tiger800 #TigerXRXlow #triumphmotorcycles 

terça-feira, 22 de setembro de 2020

Muitas novidades #sqn

Durante a pandemia rodei pouco com o Borges, mas não deixei de fazer algumas coisinhas nele.
Visitando o Zé do Fusca certo dia, ouvi dele que a rumorosidade é o rolamento da roda dianteira direita. Comprei jogo completo, para ambos os lados, mas ainda não troquei. Não posso dizer que o problema seja esse, pois parece-me que a origem do ruído está lá atrás, não na frente.

Acho que não mencionei ainda, mas fiz um upgrade no som, com a instalação de um módulo Taramp´s de 400W. Não ficou 100%, mas tá bem melhor.

Ainda estou devendo a revisão elétrica, apesar de ter passado um bom tempo recentemente na Elétrica 706 Norte trocando o soquete do pisca direito e resolvendo mais algumas pendências. 

Decidi que não vou mexer ainda no motor, já que logo começam as chuvas e, por enquanto, vazamento de óleo não é urgente. Confesso que as coisas ainda por fazer por vezes me deixam meio desanimado, mas resolvi que vou continuar a reparando uma coisa aqui e outra ali. O alinhamento das portas é mais urgente atualmente que a revisão elétrica ou o interior.

A última coisa feita no carro foi  a troca (finalmente) das mangueiras de combustível por mangueiras da Balflex. Comprei o kit na lojinha do Tonella no Mercado Livre, que vem com filtro FRAM, 2 metros de mangueira (no meu carro sobrou) e 10 abraçadeiras.

Fora a rumorosidade, Borges está funcionando bem. Tenho anotado os abastecimentos, mas ainda não fiz cálculo de consumo.


APIDÊITCHI

A origem da rumorosidade não se confirmou. Os rolamentos de todas as rodas estão em ótimo estado. Acabei comprando peças de que não vou precisar no momento.
O mecânico que examinou o carro mostrou-me, com ele suspenso no elevador, a origem do ruído: caixa de câmbio. Sim, senhores. O mecânico especialista mencionado lá em cima me deixou na mão mais uma vez. Perdeu o cliente.

Estou aguardando o veredito. O pessoal da oficina onde o Borges está vai desmontar o câmbio e enviá-lo para especialistas para que seja reparado. Espero sinceramente que a conta não venha astronômica. Enquanto isso, aproveitei para solicitar que o retentor do volante seja substituído para eliminar de uma vez por todas o vazamento de óleo.

sábado, 18 de abril de 2020

Diário de Bordo

Poucas ocorrências nas últimas semanas, principalmente porque tenho saído pouco de casa - idas ao trabalho esporádicas e compras de mantimentos.
Nas últimas vezes que usei o Borges, notei um aumento na rumorosidade em marcha. Não sou mecânico e tenho bastante dificuldades em diagnosticar problemas.
Antes de procurar um mecânico e passar recibo, pus a cachola para trabalhar. Não tenho lembrança nem registro de troca de óleo da transmissão. Também não tenho registro de troca dos rolamentos de roda traseiros. Os dianteiros foram trocados em 2013 quando da conversão para freio a disco. A última vez que a suspensão dianteira foi lubrificada provavelmente foi após 2018, quando trouxe o carro de volta. Confesso que não me lembro. 
Quando comprei o Borges em 1997 não me preocupei em manter histórico de manutenção. Meu pai, durante os mais de dez anos que usou o carro, tampouco manteve histórico. Sei de coisas que foram feitas nele, mas não temos as notas de serviço. Somente em 2011, quando o Borges voltou para Brasília, é que comecei a montar um histórico de peças e serviços. Tenho quase tudo desde então. Neste pós-reforma, em que passei a realmente cuidar dele e utilizá-lo com mais frequência, fui notando que sei pouco sobre muita coisa a respeito do Borges. Decidi, além de manter registro de aquisição de peças e acessórios e notas de serviço, fazer um Diário de Bordo. Nele pretendo registrar consumo, serviços executados, observações diárias sobre o que vou percebendo no uso. Esses dados serão periodicamente transportados para uma planilha de computador.
Hoje levei-o para a troca de óleo da transmissão e para a lubrificação da suspensão dianteira.
Melhorou bastante a rumorosidade, mas ainda não a eliminou. Meu radar agora aponta para os rolamentos de roda traseiros. Durante a próxima semana cuidarei disso e reportarei os resultados.
Quanto ao consumo preferi não acompanhar durante estes últimos meses, uma vez que o Borges ainda está voltando à sua velha forma - ou nova, dependendo de como se vê.  Depois de vários tanques de gasolina aditivada, o carburador e bomba de combustível novos já estão "curtidos". Ainda entra um pouco de cheiro de gasolina, principalmente quando faço curvas rápidas com o tanque cheio. Pretendo dar uma conferida no respiro e na boia e ver se dá para melhorar. Caso saia com ele esta semana tentarei adquirir mangueira de combustível para substituir quatro trechos de mangueira transparente no carro: o pedaço que sai do tanque, o pedaço que sai de debaixo do carro antes de entrar no compartimento traseiro e os dois menores, antes do filtro e entre este e o carburador. Falando em filtro, tentarei substituir o atual por um transparente.

Apidêitchi: encontrei nota de serviços de 2018 que informa a troca do óleo do câmbio (nem parece que foi trocado porque estava feio) e dos rolamentos da roda traseira. Assim, a rumorosidade que ainda ouço não deve ter origem ali. Quando passarmos por essa fase, levarei o Borges ao seu Zé do Fusca para uma voltinha e, quiçá, um veredito.

Nunca é demais frisar: fique em casa, seu abestado!

sábado, 7 de março de 2020

Scooter life

Ainda não mencionei neste espaço que a garagem de casa ganhou novo elemento no ano passado Apresento Stuart, nosso Honda SH 150i.
Stuart, todo exibido em frente ao Cine Drive-In
Há algum tempo eu venho tentando convencer a minha metade não-motociclista (aka minha esposa) a tirar habilitação de moto e comprar um scooter, já que o trajeto casa-trabalho que ela faz tem pouco mais de 4 quilômetros.
Ficou meio indecisa por uns tempos, mas no ano passado algo fez com que ela se decidisse por dar uma chance às duas rodas.
Visitamos concessionárias Honda e Yamaha e apresentei a ela os modelos que achei que poderiam ser boas opções, a saber: Honda Elite 125, PCX 150 e SH150; Yamaha Neo 125 e NMax 160.
Honda Elite 125

Honda PCX 150

Honda SH 150i

Yamaha Neo 125

Yamaha NMax 160
Tentei analisar friamente as opções para fazer uma compra racional. Assim, minhas escolhas seriam PCX ou NMax. A primeira é líder no mercado mas descobri horrorizado que o seguro para o meu perfil, em Brasília, fica cerca de R$ 1000,00 mais caro que o da NMax e da SH.
Elite, SH e Neo tem a vantagem de serem step-thru, ou seja, não tem um tanque de combustível no meio das pernas na forma de um túnel. Para mulheres, especialmente, acredito que sejam os modelos mais indicados. Cheguei a ver pessoalmente o Kymco Agility e, apesar de este ter várias características que me agradam, o preço e a falta de boas avaliações no mercado me fizeram fugir do modelo.
Kymco Agility 16+ 200i
Levando em consideração as condições de nossas ruas, preferi concentrar a busca nos modelos com rodas maiores. Brasília está mais bem servida de ruas em melhores condições que muitas cidades do país, mas também temos nossas mazelas. As rodas maiores também dão mais segurança, principalmente para quem está começando, apesar de, psicologicamente, iniciantes preferirem scooters com rodas pequenas, por parecerem inofensivos.
Preferi deixar que ela fizesse a escolha do modelo e apenas esclareci as diferenças entre eles. Sentou-se em todos, experimentou a altura, viu o espaço embaixo dos assentos, analisou equipamentos.
Ao fim das visitas, perguntei qual tinha sido o favorito. A resposta foi "gostei muito do NMax, pois parece mais enxuto, mais magro que o PCX, além de ter rodas um pouco maiores e freios ABS nas duas rodas". Então perguntei: se for para bater o martelo, qual será? Ela:"O SH. Por causa das rodas, do ABS e do espaço para as pernas".
Eu achei que ela não simpatizaria com o SH por causa da altura. Mas aí era eu, o baixinho, achando que ela, um pouco mais alta que eu, se sentiria insegura com isso.
Escolheu cor, placa e nome. Isso foi em outubro. Desde então venho alternando o uso do Borges, da Dory e do Stuart.
Bia se saiu super bem na primeira volta. O scooter é de condução muito fácil e muito estável também.
A média de consumo tem ficado em torno de 40 km/l, com picos de 42 km/l. Argumento difícil de derrubar.


O dia-a-dia
Venho utilizando o SH principalmente para meu trajeto de cerca de 6 quilômetros entre casa e trabalho, além de outras incursões urbanas. Minha primeira impressão com ele foi boa, mas o câmbio CVT requer um pouco de costume, pois sempre parece meio amarrado. Passado o período de amaciamento, o scooter parece mais solto. O que de início parece ser um comportamento amarrado, percebe-se com o uso tratar-se de uma característica bem-vinda. Ele acelera bem e garante boas saídas dos semáforos, colocando você confortavelmente à frente do trânsito. O comportamento das suspensões me incomoda um pouco, pois é calibrado com certa firmeza. Andando com garupa essa impressão some e ele fica bastante confortável. Peso cerca de 58 quilos e por isso acho o scooter meio duro, principalmente a frente. Não sei como seria utilizá-lo em ruas em mau estado. Ele freia bem, e meu instinto de motociclista me faz sempre usar mais o dianteiro. Como ele tem boa parte do peso atrás (motor, tanque), o freio traseiro parece morder com mais força. O espaço embaixo do banco é bom, mas não mais que isso. O modelo lançado no fim do ano passado na Europa corrigirá isso, pois a Honda posicionou o tanque no escudo frontal (solução utilizada pela Kymco no Agility) o que liberou o espaço sob o banco e aumentou muito a capacidade dele. A Bia disse não querer mais que o espaço sob o banco, mas instalei um bauleto de 33 litros assim mesmo. Vou deixar para que ela avalie a necessidade de pára-brisa, pois um kit da Givi não sai por menos de R$ 500,00. 
Para quem está acostumado com moto, o painel fica em posição estranha. Normalmente eu preciso abaixar um pouco a cabeça para conseguir ver o painel. Esse problema talvez suma com o uso de capacete aberto. O farol em LED e a DRL impressionam quem o vê, mas a iluminação não é nada fora do comum. Achei os retrovisores ruins, ainda tenho dificuldades em regulá-los para que mostrem o máximo do trânsito atrás de mim e menos dos meus braços.
Andar com pouco combustível, não se preocupar muito em dias de chuva, ter a segurança das rodas maiores e freios ABS, ter agilidade no trânsito: se esses pontos são importantes para você, o SH 150i é uma opção a se considerar.




quinta-feira, 23 de janeiro de 2020

Borges de fases

Como delinear a vida do Borges comigo? Ou minha com ele? Pensei em separar por fases e  ficaria mais ou menos assim:

Fase 1: aquisição e uso em 1997 (uso sem restrições, tipo sangue e porrada na madrugada) até seu retorno em agosto de 2010. Nesse meio tempo virou carro de família, ficou sob os cuidados do meu pai, até virar segundo carro deles, quando voltou para o Planalto Central.

Fase 2: 2010 até 2017 quando resolvi reformá-lo. Uso normal, apenas cuidando de pequenos problemas à medida em que surgiam.

Fase 3: 2018, quando o trouxe de volta até agora e, quiçá, até o fim da reforma. Nesse meio-tempo teve hibernação forçada, semi-abandono, até o retorno em dezembro de 2018.

Nessa Fase 3, estamos na subfase 1.
Subfase 1 é a recomposição mecânica, com as pequenas correções que já descrevi aqui no blog. Ela deve continuar ainda por algum tempo.
A subfase 2 dará conta da revisão elétrica. Cabe parênteses aqui: a parte elétrica do Borges está 99% em bom funcionamento. Ainda não descobri porque a luz de freio do lado esquerdo não funciona. Não é lâmpada nem fusível. Auto Elétrica 706 quando eu tiver tempo.
Na subfase 3 daremos conta da reforma interna: troca de revestimentos superior e inferior, reforma dos assentos, laterais das portas e outros itens menores.

A subfase 4 verá a reinstalação do som e aí começará a Fase 4: o início do resto de nossas vidas.

Aqui o Borges poderá receber mimos como escapamento EMPI GT, polias de alumínio e talvez até uma pequena potência (possivelmente Taramps) para melhorar a qualidade do som.

Entonces, temos ainda duas listas: por fazer e por comprar, não necessariamente nessa ordem.

Na subfase 4 não há o que comprar, pois tudo vai depender do que o eletricista vai encontrar. Provavelmente soquetes, conectores e alguns fios vão ter de ser trocados, mas isso é coisa que qualquer auto-elétrica mequetrefe tem. Já tenho uma nova caixa de fusíveis que vai ser trocada.
Para a subfase 5 vou comprar: paineis de forração das portas, forrações inferior e superior, carros dos bancos, botões das alavancas dos bancos, rodapés do banco traseiro, estribos de aço inox (para proteger a soleira e esconder a feiúra do serviço mal feito).
Para depois, lá para o motor, vou trocar os anti-ruídos, apesar que eu ache que só os laterais estejam realmente ruins.

#Fusca #VWFusca #Fusca1300L #VWBrasil

segunda-feira, 20 de janeiro de 2020

apidêitchi

Quarta-feira o Borges me deu um susto, quando voltava do clube à noite. Tossiu, engasgou, falhou e apagou várias vezes. Cheguei em casa no embalo.
Não me parecia falha elétrica, mas fiquei desconfiado. O tipo de falha mais parecia problema na alimentação. Imediatamente lembrei que deixei cair um pedacinho de estopa no dia em que troquei a bóia. Sim, fiz m****. Na sexta à noite tirei a bóia e cheguei a ver a danada engastalhada no pescador, mas caiu de volta assim que tentei tirar a bóia. 
Eu já tinha planejado levar o Borges na Brasfusca no sábado de manhã, para colocar novas pestanas, canaletas e máquina de vidro. Cheguei lá aos trancos e barrancos. 
O veredito foi que o tanque estava todo corroído por dentro. O filtro - cheguei a removê-lo quando o carro parou pela enésima vez - estava entupido de tanta sujeira.
Mantivemos a linha original (foi soprado bastante ar comprimido nela e trocamos o tanque. Aproveitei para colocar a borracha que já estava comprada. 
A máquina de vidro do lado do motorista estava sem vários parafusos e arruelas. A do lado do passageiro foi trocada e agora os vidros sobem e descem sem problemas. O carburador ainda parece precisar de um ajuste fino e a partida às vezes anda meio difícil, mas pode ser apenas necessidade de andar mais. Borges, aliás, virou 115.000 quilômetros no domingo. 

segunda-feira, 13 de janeiro de 2020

Freios que freiam

Semana passada descobri, com certo espanto, que o pedal do freio estava baixando de novo. Eu já tinha voltado no seu Zé do Fusca para ajustá-lo e tinha ficado bom.
Notei também que quando, lá no finalzinho do curso, o freio era acionado, o carro adernava pra direita, sinal de desregulagem séria.
No sábado de manhã levei em oficina perto de casa, pois o diagnóstico parecia ser de vazamento no cilindro da roda traseira direita, o que exigiria sua troca. O cilindro foi trocado nas duas rodas traseiras há uns quatro anos, talvez. São da Bosch e achei estranho um deles estar vazando, apesar de o carro ter ficado parado por muito tempo.
Não era vazamento no cilindro, felizmente. Os tambores foram lavados, as sapatas reguladas e todo o sistema foi sangrado novamente, com fluido Bosch DOT 4. Para minha surpresa, tinha muito fluido velho no sistema dianteiro. Pois é.
Resolvido isso, Borges volta a freiar como deveria.
Aproveitei o carro suspenso para tirar umas fotos.


Há um vazamento no volante do motor, que deverá ser solucionado em algum momento.


As fotos abaixo mostram a falta de capricho na pintura do Borges. Um elemento básico em qualquer serviço de pintura é o empapelamento adequado, para que respingos de tinta não caiam nas demais peças. Lamentável. Já descobri esse absurdo até dentro do carro, na coluna de direção, nos tapetes de borracha e no botão de liberação do capô.




Já o assoalho do Borges está em estado bastante bom.