quinta-feira, 23 de janeiro de 2020

Borges de fases

Como delinear a vida do Borges comigo? Ou minha com ele? Pensei em separar por fases e  ficaria mais ou menos assim:

Fase 1: aquisição e uso em 1997 (uso sem restrições, tipo sangue e porrada na madrugada) até seu retorno em agosto de 2010. Nesse meio tempo virou carro de família, ficou sob os cuidados do meu pai, até virar segundo carro deles, quando voltou para o Planalto Central.

Fase 2: 2010 até 2017 quando resolvi reformá-lo. Uso normal, apenas cuidando de pequenos problemas à medida em que surgiam.

Fase 3: 2018, quando o trouxe de volta até agora e, quiçá, até o fim da reforma. Nesse meio-tempo teve hibernação forçada, semi-abandono, até o retorno em dezembro de 2018.

Nessa Fase 3, estamos na subfase 1.
Subfase 1 é a recomposição mecânica, com as pequenas correções que já descrevi aqui no blog. Ela deve continuar ainda por algum tempo.
A subfase 2 dará conta da revisão elétrica. Cabe parênteses aqui: a parte elétrica do Borges está 99% em bom funcionamento. Ainda não descobri porque a luz de freio do lado esquerdo não funciona. Não é lâmpada nem fusível. Auto Elétrica 706 quando eu tiver tempo.
Na subfase 3 daremos conta da reforma interna: troca de revestimentos superior e inferior, reforma dos assentos, laterais das portas e outros itens menores.

A subfase 4 verá a reinstalação do som e aí começará a Fase 4: o início do resto de nossas vidas.

Aqui o Borges poderá receber mimos como escapamento EMPI GT, polias de alumínio e talvez até uma pequena potência (possivelmente Taramps) para melhorar a qualidade do som.

Entonces, temos ainda duas listas: por fazer e por comprar, não necessariamente nessa ordem.

Na subfase 4 não há o que comprar, pois tudo vai depender do que o eletricista vai encontrar. Provavelmente soquetes, conectores e alguns fios vão ter de ser trocados, mas isso é coisa que qualquer auto-elétrica mequetrefe tem. Já tenho uma nova caixa de fusíveis que vai ser trocada.
Para a subfase 5 vou comprar: paineis de forração das portas, forrações inferior e superior, carros dos bancos, botões das alavancas dos bancos, rodapés do banco traseiro, estribos de aço inox (para proteger a soleira e esconder a feiúra do serviço mal feito).
Para depois, lá para o motor, vou trocar os anti-ruídos, apesar que eu ache que só os laterais estejam realmente ruins.

#Fusca #VWFusca #Fusca1300L #VWBrasil

segunda-feira, 20 de janeiro de 2020

apidêitchi

Quarta-feira o Borges me deu um susto, quando voltava do clube à noite. Tossiu, engasgou, falhou e apagou várias vezes. Cheguei em casa no embalo.
Não me parecia falha elétrica, mas fiquei desconfiado. O tipo de falha mais parecia problema na alimentação. Imediatamente lembrei que deixei cair um pedacinho de estopa no dia em que troquei a bóia. Sim, fiz m****. Na sexta à noite tirei a bóia e cheguei a ver a danada engastalhada no pescador, mas caiu de volta assim que tentei tirar a bóia. 
Eu já tinha planejado levar o Borges na Brasfusca no sábado de manhã, para colocar novas pestanas, canaletas e máquina de vidro. Cheguei lá aos trancos e barrancos. 
O veredito foi que o tanque estava todo corroído por dentro. O filtro - cheguei a removê-lo quando o carro parou pela enésima vez - estava entupido de tanta sujeira.
Mantivemos a linha original (foi soprado bastante ar comprimido nela e trocamos o tanque. Aproveitei para colocar a borracha que já estava comprada. 
A máquina de vidro do lado do motorista estava sem vários parafusos e arruelas. A do lado do passageiro foi trocada e agora os vidros sobem e descem sem problemas. O carburador ainda parece precisar de um ajuste fino e a partida às vezes anda meio difícil, mas pode ser apenas necessidade de andar mais. Borges, aliás, virou 115.000 quilômetros no domingo. 

segunda-feira, 13 de janeiro de 2020

Freios que freiam

Semana passada descobri, com certo espanto, que o pedal do freio estava baixando de novo. Eu já tinha voltado no seu Zé do Fusca para ajustá-lo e tinha ficado bom.
Notei também que quando, lá no finalzinho do curso, o freio era acionado, o carro adernava pra direita, sinal de desregulagem séria.
No sábado de manhã levei em oficina perto de casa, pois o diagnóstico parecia ser de vazamento no cilindro da roda traseira direita, o que exigiria sua troca. O cilindro foi trocado nas duas rodas traseiras há uns quatro anos, talvez. São da Bosch e achei estranho um deles estar vazando, apesar de o carro ter ficado parado por muito tempo.
Não era vazamento no cilindro, felizmente. Os tambores foram lavados, as sapatas reguladas e todo o sistema foi sangrado novamente, com fluido Bosch DOT 4. Para minha surpresa, tinha muito fluido velho no sistema dianteiro. Pois é.
Resolvido isso, Borges volta a freiar como deveria.
Aproveitei o carro suspenso para tirar umas fotos.


Há um vazamento no volante do motor, que deverá ser solucionado em algum momento.


As fotos abaixo mostram a falta de capricho na pintura do Borges. Um elemento básico em qualquer serviço de pintura é o empapelamento adequado, para que respingos de tinta não caiam nas demais peças. Lamentável. Já descobri esse absurdo até dentro do carro, na coluna de direção, nos tapetes de borracha e no botão de liberação do capô.




Já o assoalho do Borges está em estado bastante bom.