segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

Dory: agora com cavalete central

A versão low seat da XRX800 não recebe de fábrica o utilíssimo cavalete central. A razão disso, segundo eles é que a moto é muito baixa e não seria possível a instalação. Bem, a fábrica é meio preguiçosa, nesse sentido, porque os brazucas da Chapam tanto fizeram que bolaram um para equipar a moto. 


Custando cerca de R$ 310,00, tem acabamento em preto fosco, pintura eletrostática e, como dá para ver pelas fotos, põe a roda a uma altura do solo suficiente para permitir a manutenção da corrente, por exemplo.


Mais uma vez o irmãozino Cesinha me ajudou na instalação, que deu um tiquinho de trabalho pois as instruções são muito mal-feitas. Mas bastou um pouco de observação que no fim deu tudo certo.
A caminho - sabe-se Deus quando chegam - estão a base alargada para o descanso lateral, porque nem tudo nessa vida é asfalto e concreto, e as malas laterais da Givi, modelo Dolimiti.

sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

Andando com garupa



Sabemos que é mais importante treinar o garupa que o piloto. Se seu garupa entra em pânico e endireita o corpo quando você deita numa curva, ele pode causar uma queda.

O conselho para passageiros é bem simples: deite com a moto em curvas, segure-se nas alças ou em algum ponto fixo da moto de modo que você não empurre o piloto nas frenagens, não se mova e não tente conversar com o piloto quando a moto estiver em movimento. O mais difícil de conseguir é fazer com que o garupa relaxe – o ideal é que ele se sente ali e pouco ou nada faça.

Algumas pessoas não gostam de se segurar nas alças que ficam meio atrás delas quando a moto acelera, assim pode-se usar uma mão para se segurar ao piloto enquanto a outra fica na alça. Isso costuma funcionar, especialmente em muitas motos modernas que tem alças que mais se parecem maçanetas e estão posicionadas de uma forma que não dá para se apoiar direito. A situação ideal é ter um baú, e nele se recostar.

Tendo instruído o garupa é hora de se preocupar com sua pilotagem. Muitos pilotos não se dão conta do quão estressante pode ser estar na garupa.
Um piloto experiente pode tornar a vida do garupa muito fácil pois ele vai planejar muito à frente de modo que o garupa não sentirá freadas ou acelerações bruscas. E provavelmente vão estar andando bem rápido, mas não será estressante para o garupa – ele não vai descer da moto com todos os músculos ardendo de dor.

E se você nunca foi garupa, sugiro que experimente, pois verá rapidamente que uma moto veloz pode ser uma experiência difícil se você não for suave na sua pilotagem. Isso tende a inspirar simpatia pelo garupa, embora em algumas motos isso nunca será fácil.


Outros pontos a considerar quando estiver com garupa

Outros pontos a considerar são pressão dos pneus, ajuste da suspensão e faróis. Se você vai com garupa somente até a padaria não é necessário ajustar pré-carga dos amortecedores ou os faróis, mas você pode considerar recalibrar os pneus (normalmente entre 4 e 6 psi extras, mas melhor verificar no manual da moto). Se você for viajar vale a pena ajustar as pré-cargas dianteira e traseira para compensar o peso adicional, além de ajustar os faróis.

Em uma moto aventureira grande, que já é pesada pra começo de conversa, você talvez não precise ajustar muito a suspensão para um garupa leve. Mas uma esportiva leve vai ser difícil de manejar a menos que você ajuste as suspensões.

Pratique manobras

- Garupas gostam de baú como encosto, alças ou apoios e uma carga extra na mola traseira.
- Evite frenagens fortes olhando mais ao longe e se antecipando às paradas.
- Pratique mudanças de marcha em giros mais baixos; veja quão suave você consegue realizar as mudanças.

terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

Sem fotos nem notícias do Borges, a cabecinha anda a mil pensando nos próximos passos.
Os planos são de fazer a parte interna aqui em Brasília, mas ainda não sei onde. Quero reformar os assentos que estão no carro, e que não são exatamente originais. Os bancos, principalmente os dianteiros, precisam de alguma reforma, recomposição da espuma, pintura da estrutura e conserto das travas e trilhos. Quero o carro o mais original possível, mas não sou radical. Borracha do piso e vinil do teto serão originais, além do revestimento dos assentos. O que tenho hoje no carro é um tecido preto com padronagem, se não me engano, do Opala Diplomata. Os bancos dianteiros tem encosto de cabeça e que pretendo manter, revestidos em vinil ou o tal couro ecológico - que não pode ser chamado de couro.
Venho namorando um volante há algum tempo. Quero algo de época, mas com aro mais espesso e de diâmetro não muito pequeno. Não me incomodaria usar algum volante mais moderno e até o da Kombi já cogitei. Hoje vi uma foto de um Fusca série Prata que vinha com o volante do Passat, no começo dos anos 80. E, devo dizer, que fiquei animado com a possibilidade de conseguir um em bom estado. Aro desgastado sempre pode ser revestido de couro.
Vou manter o som como está, pois gosto bastante do arranjo. O rádio Sony para mídias digitais - tem uma bandeja no lugar do tocador de CD, onde cabe o iPod Touch direitinho, ou pendrives - é bom e dá um ótimo som, mesmo sem amplificador. Instalei um kit duas vias da Selenium na frente, com os tweeters nos cantos inferiores do pára-brisas e os alto-falantes no canto inferior direito das portas. Pretendo deixá-los aí. A ideia é mandar fazer novas laterais das portas, no modelo original, mas aproveitando o porta-trecos de plástico que tenho hoje, talvez revestido, e instalando o alto-falantes por trás da placa, com uma grade plana. Não sei se há espaço na porta para isso. Atrás existe um par de quadraxiais Pioneer, instalados no tampão, por baixo, que ficam invisíveis. Não vou mexer neles, mesmo porque o tampão está zerado. Talvez, antes de instalar o novo revestimento eu peça para um bom instalador bolar algo mais permanente como conduítes ou algo assim. Vou precisar disso para a passagem dos fios pela porta. Ah, lógico, o Borges precisa de uma antena nova.
Botões serão trocados, talvez até a bola de câmbio seja substituída por uma de época, ainda não sei.
Em algum momento o Borges recebeu um console de plástico no túnel central. Não é original, mas é útil e pretendo mantê-lo. O material é meio fraco, por isso quero mandar revesti-lo com algum tipo de carpete, camurça ou material emborrachado. Pretendo fazer a mesma coisa com a caixa de porta-luvas que acabei de comprar, em plástico, mais resistente que a original de papelão.
Os refletores das lanternas deverão passar por um processo de polimento e, talvez, troca de algumas lâmpadas por outras de LED. Já foram adquiridas lentes em acrílico, de melhor qualidade.
Uma coisinha ou outra serão feitas aqui e ali e mostrarei quando estiver com o carro de volta.
Inté.