quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Um pouco de história

Achei apropriado, para meu terceiro post (sei, sei, é o nome do meu propriotário que aparece lá embaixo, mas Fuscas não abrem contas no Google), contar um tiquinho da minha história e de meus antepassados, no Brasil. A fonte é a Wikipédia, só traduzi e fiz umas adaptações. A produção brasileira do Sedan - mais tarde conhecido como Fusca - teve início em 1953 com peças importadas da Alemanha. Em 1959 os carros já eram 100% nacionais. 
Esse modelo também ficou conhecido como "split window" (janela repartida). A produção continuou até 1986. Voltou a ser produzido entre 1993 e 1996. Esse último modelo ficou conhecido como Itamar, em alusão ao Presidente da República, que pediu que a produção do carro fosse retomada. O modelo tinha carburação simples e motor 1600cc.

Voltando, a versão brasileira manteve o estilo da carroceria do modelo 58-64 (EUA e Europa), com os pilares das portas grossos e janelas laterais menores. Essa carroceria também foi produzida no México até 1971. Em 1973 todos os Fuscas brasileiros (1300 e 1500) foram atualizados com a lataria, parachoques e rodas de 4 parafusos do modelo iniciado em 1968. Rodas de 5 parafusos e faróis grandes (bugeye), entretanto, foram produzidos até 1972 (os VW 1200 e 1300 básicos fabricados no Brasil eram similares aos 1200 europeus e americanos de 1964, até que surgiu o modelo 1970, emboras tivesse rodas vazadas desde meados dos anos 60). Os 1200 e 1300 de 71/72 tinham as lanternas, faróis e tanque de combustível do 64, mas eram equipados com os parachoques elevados do 68. 
Kits CKD (completamente desmontados) fabricados no Brasil embarcaram para a Nigéria entre 75 e 87 onde eram montados. As versões produzidas no Brasil foram vendidas em países vizinhos, como Argentina e Peru.
As lanternas grandes que fizeram o modelo ficar conhecido como Fafá vieram em 1979 e remetem à "fartura" da cantora Fafá de Belém. O parabrisas curvo e as lanternas nos parachoques nunca chegaram à produção no Brasil, embora seja possível comprar kits para adaptação.
Os Fuscas brasileiros tem quatro motores diferentes: 1200, 1300, 1500 e 1600cc. Nos anos 70, a Volkswagen produziu o SP-2 (derivado do chassi e transmissão do Fusca), que utilizava um 1700cc a ar, que era um 1600cc com volume aumentado graças à adoção de cilindros de diâmetros maior.
No Brasil o Fusca nunca recebeu injeção eletrônica, mantendo carburação simples ou dupla durante toda sua produção. Essa carburação dependia do tipo e ano dos motores. 
A produção do motor a ar foi finalmente encerrada em 2006, após mais de 60 anos.
Ele foi utilizado por último na VW Kombi e foi substituído por um 1.4 de refrigeração líquida e sistema de arrefecimento montado na dianteira.
Em sua história foram fabricados 21.529.464 Fuscas, em todo o mundo. Já foi o modelo mais fabricado do mundo, mas o VW Golf atingiu a marca de 25.000.000 em 2007 e o Toyota Corolla 35.000.000, também em 2007. Vale a pena ainda mencionar que, em sua versão antiga, o apelido (e temos muitos apelidos) Fusca foi adotado oficialmente no Brasil e somente no Brasil. Não existe um Carocha, por exemplo, de fábrica. Quando saiu o new Beetle é que a matriz resolveu adotar o apelido. Beleza? Fui.

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