terça-feira, 29 de novembro de 2011

Chuva

Ando muito requisitado ultimamente. O pangaré do meu dono não é muito fã de se molhar. Esta é a época do ano que mais chove em Brasília, daí meu tanque costuma durar muito menos que um mês, pois se está chovendo de manhã, ou ameaçando chover, meu proprio deixa aquela gracinha tesuda de duas rodas (o que é? Tenho quatro rodas e nenhum preconceito!) na garagem, porque não curte ter que vestir roupa de chuva pela manhã.
Brasília chove à beça e é cheia de problemas. Na minha primeira estadia aqui, logo que fui adquirido, portanto cheio de peças enferrujadas e buracos no assoalho, passamos por um aperto. Eu tinha acabado de sair da oficina onde tive os freios revisados e chovia muito. Para fugir de pontos críticos, o proprio resolveu desviar da L2 e pegou o setor de embaixadas. Burrada sem tamanho, pois lá a enxurrada é maior e mais forte.
Resultado: ao finalmente pegar uma rua para subir para a 210 Sul - teríamos que cruzar a L2 - enfrentamos uma enxurrada que só venci porque tenho torque e a embreagem estava em bom estado. Tremia tudo, bicho. Quando paramos na garagem do prédio o espertão teve que pegar balde e panos para tirar a água acumulada no assoalho. Nem preciso dizer que no ano seguinte, uma das primeiras providências que o pai dele tomou foi trocar o dito assoalho.

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