quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

Tiger. Acessórios.

Não existe moto perfeita. Por mais que a ergonomia seja justinha, alguém sempre vai precisar de um ajuste adicional. Foi assim com a Branca. Depois de um tempo percebi que um riser (levantador ou alongador) de guidão tornaria a posição de condução mais confortável. E assim o foi.
O mercado oferece um sem número de acessórios para todos os tipos de moto. Alguns são meros adereços estéticos, outros são funcionais.
Vejamos o que instalei até agora:
 

Primeiro foi o baú. Com a base original que eu ainda tinha, bastou a aquisição dessa placa de aço (Chapam) que age como adaptador.
O protetor do motor, ignorado por muita gente porque "afeta a estética da moto", também da Chapam, protege as laterais de plástico e o próprio motor. Prezar mais a forma que o conteúdo eu deixo para o Niemeyer e seus seguidores. Peças de motos grandes são muito caras hoje em dia. Recordo o dia em que encontrei minha moto batida e descobri que o paralama dianteiro da XJ6 custava R$ 950,00. A Chapam colocou um suporte de pedaleiras que pode ser instalado em duas posições diferentes. Muito útil em viagens quando se quer dar uma esticada nas pernas sem precisar parar. Só quem já viajou de moto sabe da importância disso.
Numa conversa com o Toninho, mecânico aqui de Bsb, ele comentava que eu deveria adquirir um protetor de farol, pois já tinha visto muito farol arrebentado por pedras. Aparentemente - os engenheiros de plantão podem confirmar a teoria, ou não - quando aquecido fica mais fácil quebrar um farol desses, com lente de policarbonato. Por via das dúvidas, e ciente de que um farol desses deve custar uma baba, adquiri esse aí. A lente de acrílico de 3mm é presa por quatro pequenos parafusos a uma armação de aço com pintura eletrostática (assim como as outras peças que mencionei anteriormente), que vai presa no suporte do farol, pelas laterais. Há diferentes modelos, com fixações em outros pontos. Este tem a peculiaridade de emitir um brilho azulado pelas bordas do acrílico, numa sensação parecida com a de ter um neon. Não há o que fazer a respeito. Pelo menos o brilho é da cor da moto. O particular deste sistema é que é possível adquirir lentes reserva por cerca de R$ 50,00. Como as lentes são retas, qualquer loja que trabalhe com acrílico terá condições de cortar as peças para instalação, quando estiverem muito riscadas e precisarem de substituição.
O velho slider de balança. A XRX vem com o orifício adequado para isso. Segundo o pessoal da concessionária, oferece alguma proteção adicional em caso de queda e ainda serve para subir a moto num cavalete. Já utilizei meu cavalete na XRX, pois ele tem bases ajustáveis de borracha, que apoiei na balança sem qualquer problema. Detalhe: paguei pouco mais de R$ 50,00 no par fabricado pela Anker. Aqui em Bsb chegaram a pedir R$ 200,00 num par semelhante, de outra marca.
Finalmente, o acessório mais necessário até este ponto. O guidão já veio ajustado na posição mais próxima do piloto. Mas, como eu disse lá em cima, não existe moto perfeita e, mesmo com boa altura do solo, adequada para baixinhos, a ergonomia ainda precisava de um ajuste. Apesar da posição confortável, eu ainda estava com os braços esticados e notei que após algum tempo sobre a moto eu acabava meio curvado e com dor nas costas. Not good. A solução é o velho e bom riser. Este, também da Anker, custou pouco mais de R$ 170,00. Preço excelente. A Anker, aliás, é empresa brasileira, sediada em Caxias do Sul, RS. Uma belíssima peça em alumínio, facílima de instalar, deu um resultado tremendo. A moto está muito mais na mão agora e consigo pilotar com alguma flexão no antebraço. Bastou um pequeno ajuste nos manicotos e nos retrovisores.
Os próximos acessórios incluem um defletor para a bolha, da Skydder, suporte de malas laterais e as próprias, de alumínio, provavelmente da Givi. Mas isso é papo para outro post.
Keep on riding.

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