E chegou o dia da despedida. Lá se vai a Branca.
Há quem estranhe o apego que temos com nossas companheiras mecânicas. Para nós, elas são mais que um amontoado de metal e plástico. Algumas nós amamos de paixão, outras odiamos com todas as forças - e juramos jamais comprar outra daquela marca - e ainda há as que passam quase sem deixar marcas. Essas histórias tem começo, meio e fim. A Juju, a Fazer 250 vermelha, marcou o importante recomeço no mundo das duas rodas depois de mais de uma década sem pilotar. Nunca perdi o interesse no assunto, li revistas e mais revistas e me mantive atualizado. Voltei com a marca de coração no que classifico como uma compra óbvia, mas pensada. Ótima moto, equilibrada, econômica. Troquei-a quando sua substituta apareceu mais moderninha.
E veio a Branca, a XJ6n 2010. Ralis, viagens, muitos passeios. A Branca nunca me deixou na mão - tirando uns pneus furados - e se mostrou igualmente econômica, ágil, equilibrada. A adaptação foi rápida e indolor. Acessórios foram adicionados à medida em que eu precisei, como na viagem para Rio das Ostras, quando ela recebeu bolsa de tanque e alforges.
Em seguida, o baú, solução odiada por muitos porque "estraga o design (oi!?) e o visual da moto". Questão de opinião.
Quem usa a moto no dia-a-dia como eu, sabe da utilidade que é ter aquela caixa ali na traseira. Branca suportou galhardamente os abusos na viagem a Gramado, na qual até um rali de 42 quilômetros nós enfrentamos.
E ela saiu dali com um retentor de bengala danificado. E só.
Houve um momento em que eu achava que a Branca era exatamente o que eu precisava e que não me via trocando mais de moto. Mas...ser humano é bicho esquisito e logo me vi desejando outra. E aí? Estica de cá, puxa de lá, bola daqui, planeja dali e ainda financia um montão - e aproveita o bônus de 2 mil - e lá estava a substituta na garagem.
Ainda sem nome, a Triumph Tiger 800 XRX Low Seat azul foi a escolhida. Sempre tive uma queda pelas aventureiras/big trails. Minha constituição desavantajada nunca me permitiu. Faltava perna. Claro, conheço muito baixinho que mexe e mexe e adapta e acaba utilizando essas motonas, mas sou muito preocupado com a praticidade porque a moto faz parte do meu cotidiano. Poder manobrá-la com facilidade é essencial. A Low Seat - assento baixo - foi pensada para gente como eu. Equipada com suspensões de menor curso e banco rebaixado (regulável em duas alturas), ela permite aos de menor estatura colocar os dois pezinhos no chão e até permite alguma alavanca nas manobras.
Com 95cv e 8kgfm, o tricilíndrico incomoda no início.
Com um zumbido alto, ele destoa dos tetra japoneses e esquenta um bocado. Bem equipada: controles de aceleração e tração, ABS comutável, três modos de condução, cruise control, painel completo com computador de bordo, é uma moto que agrada na cidade e vai fazer bonito na estrada. Aqui na foto já equipada com o baú, para cuja instalação utilizei a base original dele e uma chapa adaptadora, da Chapam. Para maior conforto da minha adorada garupa, coloquei o apoio no baú. Também da Chapam, o protetor de motor, que pode receber pedaleiras para as viagens. E só. Por causa do escape gigantesco não vai ser possível utilizar os alforges que já possuo. Não sem antes instalar um afastador ou um suporte de malas rígidas. Essas podem vir a ser adquiridas numa eventual viagem aos Estados Unidos. Já escolhi o modelo, mas ainda tem espaço para manobras. No momento não há alterações que eu queira fazer, apesar de considerar trocar as lâmpadas do farol pelas super brancas da Philips.
Há quem estranhe o apego que temos com nossas companheiras mecânicas. Para nós, elas são mais que um amontoado de metal e plástico. Algumas nós amamos de paixão, outras odiamos com todas as forças - e juramos jamais comprar outra daquela marca - e ainda há as que passam quase sem deixar marcas. Essas histórias tem começo, meio e fim. A Juju, a Fazer 250 vermelha, marcou o importante recomeço no mundo das duas rodas depois de mais de uma década sem pilotar. Nunca perdi o interesse no assunto, li revistas e mais revistas e me mantive atualizado. Voltei com a marca de coração no que classifico como uma compra óbvia, mas pensada. Ótima moto, equilibrada, econômica. Troquei-a quando sua substituta apareceu mais moderninha.
E veio a Branca, a XJ6n 2010. Ralis, viagens, muitos passeios. A Branca nunca me deixou na mão - tirando uns pneus furados - e se mostrou igualmente econômica, ágil, equilibrada. A adaptação foi rápida e indolor. Acessórios foram adicionados à medida em que eu precisei, como na viagem para Rio das Ostras, quando ela recebeu bolsa de tanque e alforges.
Em seguida, o baú, solução odiada por muitos porque "estraga o design (oi!?) e o visual da moto". Questão de opinião.
Quem usa a moto no dia-a-dia como eu, sabe da utilidade que é ter aquela caixa ali na traseira. Branca suportou galhardamente os abusos na viagem a Gramado, na qual até um rali de 42 quilômetros nós enfrentamos.
E ela saiu dali com um retentor de bengala danificado. E só.
Houve um momento em que eu achava que a Branca era exatamente o que eu precisava e que não me via trocando mais de moto. Mas...ser humano é bicho esquisito e logo me vi desejando outra. E aí? Estica de cá, puxa de lá, bola daqui, planeja dali e ainda financia um montão - e aproveita o bônus de 2 mil - e lá estava a substituta na garagem.
Ainda sem nome, a Triumph Tiger 800 XRX Low Seat azul foi a escolhida. Sempre tive uma queda pelas aventureiras/big trails. Minha constituição desavantajada nunca me permitiu. Faltava perna. Claro, conheço muito baixinho que mexe e mexe e adapta e acaba utilizando essas motonas, mas sou muito preocupado com a praticidade porque a moto faz parte do meu cotidiano. Poder manobrá-la com facilidade é essencial. A Low Seat - assento baixo - foi pensada para gente como eu. Equipada com suspensões de menor curso e banco rebaixado (regulável em duas alturas), ela permite aos de menor estatura colocar os dois pezinhos no chão e até permite alguma alavanca nas manobras.
Com 95cv e 8kgfm, o tricilíndrico incomoda no início.
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Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirParabén, moto linda, cheguei aqui pesquisando sobre o Caberg Hyperx. Encontrou a viseira pra ele?
ResponderExcluirPaulo, cheguei a comprar uma diretamente com a Taurus. Mas agora, com o fim da importação, vai ficar mais difícil. Comprei uma pro meu Sintesi, mas nos EUA. Um amigo a trouxe para mim. ABs.
ExcluirO Sintesi faz menos barulho? Esses capacetes da Caberg são ótimos custo benefício na questão segurança/preço/design. Ia comprar o Duke que é 5 estrelas pela SHARP mas não encontrei pra comprar.
ExcluirPaulo, ele é bastante silencioso, mas menos que alguns modelos mais caros. Não se encontra mais Caberg no Brasil, pois a importação era feita pela Taurus, que deixou de ser o importador.
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