sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Polo

Nunca mencionei nosso bravo, belo e nunca-deu-defeito Polo sedan [bate na madeira]. Nem gosto de falar muito, pois pode zicar.
Este ano resolvi levar a moto na nossa viagem de fim de ano para o interior de São Paulo. Sempre que vamos para lá alguém acaba ficando a pé. Negociar as ladeiras da cidade com um calor quase insuportável de mais de 38C não é tarefa das mais agradáveis.
Numa conversa rápida com um amigo, o Bão (valeu mesmo, brother), descobri que ele possui uma carretinha e que a emprestaria. A condição era eu dar uma ajeitada na dita cuja. No problemo. Rápida revisão elétrica, um pneu novo, uma limpeza superficial e voi là. Antes disso precisei instalar o engate no Polo.
Tarefa executada em menos de duas horas ao custo de R$ 150,00. Confesso que achava que custaria muito mais que isso.
Nunca reboquei carreta na vida, então vai ser uma viagem...interessante. Para minimizar o problema escolhemos ir por Goiânia, via BRs 060 e 153, culminando com a (ainda não duplicada e com asfalto duvidoso em alguns pontos) SP-427 Assis Chateaubriand. Honestamente, Chatô deve estar puto onde quer que ele esteja por darem seu nome a uma rodovia que não recebe investimentos há anos, e é um dos elos de ligação do Norte/Centro-Oeste do país com o Sul/Sudeste. A rodovia atravessa áreas de alta produção alcooleira e agrícola, mas trechos como o que começa perto de Osvaldo Cruz não recebem obras de recapeamento há décadas.
Para prender a Branca à carreta adquiri três pares de esticadores, sendo dois com catraca, da marca Scud. Meu grande amigo Cesinha, do Blues MC, me deu uma força na colocação da moto e dos esticadores. Em Pirapozinho, terei que fazê-lo sozinho ou com a ajuda do meu pai.
E aqui, tudo pronto. Agora é pé na estrada. Inté, pangarezada.

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