terça-feira, 30 de junho de 2015

HEL Performance part II

A coisa não correu muito bem. Ao levar a Branca à concessionária Kishi para a troca das mangueiras originais pelas Hel, descobrimos que as dianteiras - são duas, uma saindo do manete para a pinça esquerda e outra ligando as duas pinças - estavam com medidas estranhas. A mangueira secundária estava longa e ficou com uma bela curva, bela no sentido de grande, e por isso o mecânico precisou ajustar a posição de encaixe do banjo na pinça. Ainda ficou uma curva, mas ficou. Já a mangueira principal foi um problema maior. Em princípio ela não alcançava. Achamos que o problema tinha sido o alongador de guidão. Tiramos. Alcançou, mas ficou esticadíssima, o que não está correto, já que a mangueira original fica com folga mesmo com o alongador.
Pedi ao Miguel, o mecânico, que as desinstalasse e deixasse só a traseira, que ficou ok.


Entrei em contato com o importador do componente, a Danidrea, e informei o ocorrido solicitando uma solução. As mangueiras claramente foram cortadas fora do padrão, pois se tivessem sido cortadas nas medidas corretas, elas serviriam mesmo com o alongador do guidão. Já se vão lá pouco mais de duas semanas e a história ainda rola. Hoje me pediram para medir as mangueiras que estão comigo e enviar essas medidas, com fotos, para eles confirmarem, pois disseram que já venderam muitas e nunca tiveram problemas. Sim, just my luck, na minha vez, erraram o corte da mangueira.
Vejam o detalhe da mangueira secundária, depois que o Miguel mudou o banjo de posição para ver se a coisa se ajustava.
Mesmo assim, já deu para sentir a diferença que faz a mangueira com malha de aço. O freio traseiro, normalmente hesitante e meio borrachudo, funciona bem melhor. Espero poder dizer o mesmo do dianteiro. Logo.

segunda-feira, 1 de junho de 2015

Hel Performance

Freios. A gente só se lembra deles quando falham. Existe uma recomendação não escrita que diz que flexíveis de freio devem ser substituídos a cada 4 anos, mesmo que nada esteja errado com eles. Mangueiras de borracha, encontradas na maioria das motos e carros vendidos no Brasil, expandem com mais facilidade no uso e isso acelera o desgaste dessas peças. Modelos mais avançados já vem de fábrica com flexíveis revestidos com malha de aço, também chamados de aeroquip. Esses, além de mais resistentes, melhoram o desempenho dos freios por expandirem menos.
Assim que a Branca chegou aos 4 anos de idade. Freios Yamaha, pelo menos em alguns modelos vendidos no Brasil, tendem a ser borrachudos. A Fazer 250 era assim, e a XJ6 não fica muito atrás. Resolvi, depois de descobrir que a importadora Danidrea passou a representar a marca Hel Performance no Brasil, trocar os flexíveis. A encomenda será feita esta semana e serão trocadas todas as mangueiras, dianteiras e traseiras. Aguarde a atualização deste post quando isso acontecer, juntamente com o teste.