Há exatos 22 anos eu sofria o pior acidente de moto da minha vida motociclística.
Ia para a faculdade na pequena (mas valente) Yamaha Carona numa manhã ensolarada. Para quem não sabe, a Carona era uma versão empobrecida da RX80.
Numa larga rua - uma avenida sem canteiro central, na verdade, de mão única, passávamos por um ponto conhecido por ser concentração do pessoal que estudava na mesma faculdade que ali pedia carona. À minha frente ia um outro colega de faculdade (não fazíamos o mesmo curso, mas sabia que ele era de Osvaldo Cruz) numa CB 400. Simultaneamente, uma colega estendeu-lhe o braço pedindo carona e a traseira da minha moto deu uma balançada de leve. Ao olhar rapidamente para a roda não vi que o rapaz tinha parado por completo para dar carona. Erro meu: tirar os olhos da pista, além de trafegar muito à direita. Erro dele: não encostar completamente junto à calçada. Deixou a traseira da CB no meio da rua. Resultado: um puta batida de traseira na qual eu me dei muito mal. Fui de cara no chão (sem capacete). Machuquei o pé direito, a mão esquerda, trinquei a clavícula e levei dois pontos na sobrancelha esquerda. Depois de um dia inteiro em pronto-socorro e hospital comecei a mentalmente fazer o rescaldo. Minha moto detonada, a moto do japa também estragada (paguei o conserto, obviamente), a colega que pediu carona acabou se atrasando terrivelmente para a aula pois me acompanhou até o pronto-socorro. Até hoje não me lembro se consegui agradecer a ela adequadamente.
De uma tacada, várias lições aprendidas. Hoje sou um bocado chato com segurança e tenho razões para isso.
Ia para a faculdade na pequena (mas valente) Yamaha Carona numa manhã ensolarada. Para quem não sabe, a Carona era uma versão empobrecida da RX80.
Numa larga rua - uma avenida sem canteiro central, na verdade, de mão única, passávamos por um ponto conhecido por ser concentração do pessoal que estudava na mesma faculdade que ali pedia carona. À minha frente ia um outro colega de faculdade (não fazíamos o mesmo curso, mas sabia que ele era de Osvaldo Cruz) numa CB 400. Simultaneamente, uma colega estendeu-lhe o braço pedindo carona e a traseira da minha moto deu uma balançada de leve. Ao olhar rapidamente para a roda não vi que o rapaz tinha parado por completo para dar carona. Erro meu: tirar os olhos da pista, além de trafegar muito à direita. Erro dele: não encostar completamente junto à calçada. Deixou a traseira da CB no meio da rua. Resultado: um puta batida de traseira na qual eu me dei muito mal. Fui de cara no chão (sem capacete). Machuquei o pé direito, a mão esquerda, trinquei a clavícula e levei dois pontos na sobrancelha esquerda. Depois de um dia inteiro em pronto-socorro e hospital comecei a mentalmente fazer o rescaldo. Minha moto detonada, a moto do japa também estragada (paguei o conserto, obviamente), a colega que pediu carona acabou se atrasando terrivelmente para a aula pois me acompanhou até o pronto-socorro. Até hoje não me lembro se consegui agradecer a ela adequadamente.
De uma tacada, várias lições aprendidas. Hoje sou um bocado chato com segurança e tenho razões para isso.
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