sexta-feira, 1 de março de 2013

On the road

Ahh, the open road. Levei quase uma hora, peraí, acho que foi um pouco mais de uma hora para chegar nesse ponto da estrada, lá para as bandas de Luziânia, GO. Ali na frente essa pista dupla some e a estrada começa para valer. Uma hora atrás, o céu estava totalmente encoberto em Brasília. E umas três horas depois, iria encobrir totalmente de novo.
O Borges mandou muito bem nesse primeiro trecho da viagem, o mais difícil, pois encontrei muito trânsito, passei por trechos de serra e alguns pontos meio ruins, além do dilúvio que, Graças a Deus, peguei em Catalão, com lugares de sobra onde parar.

A enxurrada era uma coisa impressionante. Bastou atravessar duas que o Borges ficou momentaneamente sem freios. É, passou da hora de substituir os velhos freios a tambor, por mais confiáveis freios a disco. O Borges encarou longos trechos em aclive, a 80 km/h sem pedir terceira, o que atesta a boa saúde do boxer 1300. Teve fôlego até para ultrapassar umas carretas em alguns lugares. A média de consumo neste primeiro trecho ficou em surpreendentes 12,7 km/l. Aqui, durante a primeira parada, para comer uns quitutes e comprar uns doces no Sonho Verde.
Vou dizer, o assovio dos escapes com o motor cheio é inspirador. Nostálgico até os ossos e muito gostoso de ouvir. Em Araguari, uma fila de cerca de 20 quilômetros de caminhões aguardava o fim da greve no porto seco.
Entre a saída do estacionamento do MRE até minha chegada ao balcão do hotel foram exatas seis horas. Um jantarzinho rápido e cama, para encarar o dia seguinte.

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