sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Meu novo eu...na Europa

A Yamaha mudou minha cara. Na Europa, pelo menos. O visual atual, lá de 2008, ainda está atual, mas não custava nada dar uma melhoradinha.
Mas a Yamaha não mudou muita coisa, veja:
Formato do farol e sua moldura plástica (não gostei dessa peça, pra ser sincera), painéis laterais, cor dos piscas, alças do garupa (a mulher do próprio vai adorar) e material do assento.
O resto permanece como Dantes no país de Abrantes. Mas...sou linda, mexer no quê, né? Em tempo, lá na Europa, a Yamaha oferece minhas irmãs com ABS opcional. Só lá...

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Algumas fotos

Sou bela. Sou branca. Sou a Branca. O próprio...tário relaxa e esquece de postar fotos que ele tira. Vamos ver algumas?
No "Mirante dos Casais" lá pros lados do Setor de Mansões do Lago Norte.

No Pontão do Lago Sul. Domingo de manhã, provavelmente.

Estacionamento da Torre de TV Digital.
Na pista, do lado de fora da Torre de TV Digital. Saca as nuvens lá atrás.
 Nessas fotos ainda estou sem a bolha da Givi que o próprio instalou e sem os afastadores de alforges. Ah, e sem os sliders também. O pangaré é canguinha. Ficou economizando e acabei com um ralado na tampa lateral esquerda do meu lindo motor. Vai custar R$ 350,00 para arrumar isso mais as duas laterais junto do banco que ficaram riscadas por causa de um elástico de bagagem, durante a viagem a Rio das Ostras.
Esta foi no MotoCapital do ano passado.
1.600km marcou o "libera geral" dos giros. Estava amaciando ainda.

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Domingueiros

A Harley-Davidson é um fenômeno. Depois de quase falir algumas vezes, a marca conseguiu se reerguer e se tornar um ícone maior do que jamais tinha sido. Esse crescimento refletiu-se no Brasil, sobretudo em meses recentes, depois da retomada das operações da marca no Brasil pela própria. Brasília, que durante muito tempo ficou sem concessionária da marca, agora tem duas.
Basta ir a qualquer dos encontros semanais que acontecem na cidade para se ver cercado de Harleys de todos os modelos, pilotadas por gente de todas as idades e sexo.
Mas aqui eu abro um parênteses, que de certa forma aplica-se a grande parte dos motociclistas da capital federal. Não se vê esse povo durante a semana, de dia. Não se vê os estacionamentos dos Ministérios, órgãos públicos, empresas, etc., cheios de motos. Entretanto, nos encontros elas aparecem aos montes, inclusive as mais raras, como Ducati Diavel e outras. Tudo domingueiro, é minha avaliação.
Nada contra os domingueiros, mas acho muito palha um sujeito que só sabe pegar a moto duas vezes por semana, vestir uma jaqueta de couro (de outro tipo não serve) ou o famigerado coletinho de motoclube, e sair para um rolê. Daí volta pra casa, pega o carro e a esposa, e vai pra churrascaria...
Um paralelo interessante com esse assunto eu faço com a proliferação de celulares com câmera. Sou fotógrafo. Amador. Auto-didata da pior espécie. Entretanto, nunca achei que fosse uma grande coisa essa disseminação, haja vista a qualidade das fotos produzidas dessa forma.
Voltando às motos, estou deixando de simplesmente tratar esse povo como domingueiros para tratá-los com motociclistas de butique. É essa impressão que tenho quando vejo as motos reluzentes (sempre) e os casacos de couro da marca - mais duro ainda é ver neguinho andando de Honda Shadow ou Yamaha Midnightstar com jaqueta da Harley - com gente que tem cara de ter comprado moto cara porque é mais barato aparecer assim do que com um Porsche.
De novo, posso estar errado em pensar dessa forma, mas não me parece que esse exército de novos-motociclistas vá contribuir de alguma forma para a mudança na maneira como a sociedade em geral nos vê, principalmente porque a primeira alteração - ou personalização - que fazem em suas motos é trocar o escape original por outro, bem mais barulhento. Quando se reúnem em torno de um moto clube perpetuam os estereótipos e clichês que vemos na TV e no cinema, apesar de que a camaradagem está ali presente, ainda bem. A preocupação com segurança parece simplesmente não existir e acredito que, se deixassem, andariam sem capacete também. Desculpem, mas essa história de "liberdade e vento no rosto" é pura idiotice. Liberdade para mim é sair para andar com minha moto e voltar inteiro para casa, para poder sair de novo e de novo e de novo. Sei que generalizo em alguns pontos, mas é que as exceções são poucas.